TRATAMENTO DE MIGRAÇÃO TARDIA DE ENDOPRÓTESE TORÁCICA

Autores

  • Ricardo Gouveia Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/ Espinho, Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular
  • Victor Martins Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/ Espinho, Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular
  • Daniel Brandão Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/ Espinho, Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular
  • Pedro Brandão Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/ Espinho, Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular
  • Pedro Sousa Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/ Espinho, Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular
  • Jacinta Campos Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/ Espinho, Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular
  • Andreia Coelho Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/ Espinho, Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular
  • Rita Augusto Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/ Espinho, Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular
  • Nuno Coelho Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/ Espinho, Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular
  • Alexandra Canedo Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/ Espinho, Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular

DOI:

https://doi.org/10.48750/acv.118

Palavras-chave:

TEVAR, Migração de endoprótese, Endofuga

Resumo

Introdução e objetivo: A migração de uma endoprótese pós-correção de um aneurisma é uma complicação rara, sendo ainda escassos os casos reportados no setor aórtico torácico. Reportamos um caso tratado de migração de uma endoprótese no contexto pós-TEVAR.

Métodos e Resultados: Reportamos o caso de um doente submetido previamente a TEVAR, há cerca de 15 anos, admitido na urgência por toracalgia. Após constatação da migração da endoprótese, com desinserção da mesma ao nível do colo, foi proposto para uma nova intervenção endovascular. Foi submetido a reposicionamento parcial do segmento proximal da endoprótese, através de manobras de endotração com um balão e um guia through-and-through, e colocação de uma extensão proximal. O procedimento decorreu sem intercorrências. Até aos oito meses de seguimento pós-procedimento não foram reportadas complicações.

Discussão e Conclusão: O tratamento da migração de uma endoprótese, quando associada a um endoleak tipo Ia ou a desinserção da mesma a nível do colo, pode corresponder a uma urgência vascular, assim como a um desafio técnico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. Harris PL, Vallabhaneni SR, Desgranges P, et al. Incidence and risk factors of late rupture, conversion, and death after endovascular repair of infrarenal aortic aneurysms: The EUROSTAR experience. J Vasc Surg. 2000 Oct 1;32(4):739–49.

2. Almeida MJ de, Yoshida WB, Hafner L, et al. Factors involved in the migration of endoprosthesis in patients undergoing endovascular aneurysm repair. J Vasc Bras. 2010 Jun;9(2):61–71.

3. Mosquera VX, Marini M, Cao I, et al. Challenging endovascular repair of a critical aortic endograft migration and massive type III
endoleak. Interact Cardiovasc Thorac Surg. 2010 Sep;11(3):257–9.

4. Bendermacher BLW, Stokmans R, Cuypers PW, et al. EVAR reintervention management strategies in contemporary practice. J
Cardiovasc Surg (Torino). 2012 Aug;53(4):411–8.

5. Klonaris C, Lioudaki S, Katsargyris A, et al. Late open conversion after failed endovascular aortic aneurysm repair. J Vasc Surg. 2014 Feb;59(2):291–7.

6. Ehrlich MP, Nienaber CA, Rousseau H, et al. Short-term conversion to open surgery after endovascular stent-grafting of the thoracic
aorta: The Talent thoracic registry. J Thorac Cardiovasc Surg. 2008 Jun;135(6):1322–6.

Downloads

Publicado

2017-11-16

Como Citar

1.
Gouveia R, Martins V, Brandão D, Brandão P, Sousa P, Campos J, Coelho A, Augusto R, Coelho N, Canedo A. TRATAMENTO DE MIGRAÇÃO TARDIA DE ENDOPRÓTESE TORÁCICA. Angiol Cir Vasc [Internet]. 16 de Novembro de 2017 [citado 23 de Novembro de 2024];13(2):42-5. Disponível em: https://acvjournal.com/index.php/acv/article/view/118

Edição

Secção

Caso Clínico

Artigos Similares

Também poderá iniciar uma pesquisa avançada de similaridade para este artigo.