TRATAMENTO FASEADO DE ANEURISMA TORACOABDOMINAL COMPLEXO PÓS DISSECÇÃO AÓRTICA TIPO B

Autores

  • Joana Catarino Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Marta, Centro Hospitalar Lisboa Central, Lisboa, Portugal
  • Gonçalo Alves Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Marta, Centro Hospitalar Lisboa Central, Lisboa, Portugal
  • Frederico Gonçalves Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Marta, Centro Hospitalar Lisboa Central, Lisboa, Portugal
  • Rita Ferreira Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Marta, Centro Hospitalar Lisboa Central, Lisboa, Portugal
  • Nelson Camacho Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Marta, Centro Hospitalar Lisboa Central, Lisboa, Portugal
  • Ricardo Correia Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Marta, Centro Hospitalar Lisboa Central, Lisboa, Portugal
  • Rita Bento Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Marta, Centro Hospitalar Lisboa Central, Lisboa, Portugal
  • Maria Emília Ferreira Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Marta, Centro Hospitalar Lisboa Central, Lisboa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.48750/acv.177

Palavras-chave:

Aneurisma toracoabdominal complexo, Dissecção aórtica crónica tipo B

Resumo

Introdução: Apesar dos aneurismas toracoabdominais (AATA) serem na sua maioria de etiologia degenerativa, cerca de 20% podem corresponder a sequela de dissecção crónica da aorta, dos quais a dilatação do falso lúmen necessita de tratamento cirúrgico em aproximadamente 40% dos doentes, independentemente do tratamento médico inicial.

Caso clínico: Doente de 68 anos, sexo masculino, com antecedentes pessoais de HTA e tabagismo. Angio TC que revelou dissecção aórtica crónica, a condicionar dilatação aneurismática da aorta toracoabdominal. Foi proposta a realização de tratamento cirúrgico hibrido faseado. Em primeiro lugar foi realizado um Frozen Elephant Trunk, seguido de colocação de endoprótese torácica até à emergência do TC e, extensão distal com stent de dissecção. Posteriormente, foi colocada uma endoprótese toracoabdominal (Zenith® t-Branch®). O período pós-operatório decorreu sem intercorrências, sem complicações neurológicas, e o angio TC follow-up mostra patência de todas as endopróteses, sem presença de endoleaks.

Conclusão: O tratamento faseado endovascular parece promissor no que diz respeito ao tratamento de AATA complexos, nomeadamente na diminuição da morbimortalidade associada. No entanto, estes resultados podem ser variáveis, depen- dendo da seleção dos doentes e da experiência do cirurgião, que assumem primordial importância. Também importante é o fato de não existirem ainda estudos a longo prazo realizados especificamente neste grupo de doentes e, como tal, o follow-up apertado assume particular relevância.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. Moribe M. Toward the best treatment for uncomplicated patients with type B acute aortic dissection: a consideration for sound surgical indication. Circulation 1999;100(Suppl. 19): II275e80.
2. Winnerkvist A, Lockowandt U, Rasmussen E, Radegran K. A pros- pective study of medically treated acute type B aortic dissection. Eur J Vasc Endovasc Surg 2006; 32: 349e55.
3. Pitt MP, Bonser RS. The natural history of thoracic aortic aneu- rysm disease: an overview. J Card Surg 1997;12(Suppl.):270e8.
4. Cowan JA, Dimick JB, Henke PK, Huber TS, Stanley JC, Upchurch Jr GR. Surgical treatment of intact thoracoabdominal aortic aneurysms in the United States: hospital and surgeon volume-related outcomes. J Vasc Surg 2003;37:1169e74.
5. Riambau V., Bockler D., et al. Management of descending throacic aorta diseases. Eur J Vasc Endovascular Surg (2017) 53, 4-52
6. Tenorio E, Eagleton M, Kakkainen J, Oderich G. Prevention of spinal
cord injury during endovascular thoracoabdominal repair. J Cardio- vascular surgery 2019; 60 (1):54-65

Downloads

Publicado

2019-12-27

Como Citar

1.
Catarino J, Alves G, Gonçalves F, Ferreira R, Camacho N, Correia R, et al. TRATAMENTO FASEADO DE ANEURISMA TORACOABDOMINAL COMPLEXO PÓS DISSECÇÃO AÓRTICA TIPO B. Angiol Cir Vasc [Internet]. 27 de dezembro de 2019 [citado 18 de novembro de 2025];15(3):206-9. Disponível em: https://acvjournal.com/index.php/acv/article/view/177

Edição

Secção

Caso Clínico

Artigos Similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Também poderá iniciar uma pesquisa avançada de similaridade para este artigo.