ENDOLEAK TIPO IIIB: A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO

Autores

  • Miguel Lemos Gomes Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa; Centro Académico de Medicina de Lisboa, Portugal
  • Alice Lopes Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa; Centro Académico de Medicina de Lisboa, Portugal
  • Gonçalo Sobrinho Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa; Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; Centro Académico de Medicina de Lisboa, Portugal
  • Karla Ribeiro Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa; Centro Académico de Medicina de Lisboa, Portugal
  • João Leitão Serviço de Radiologia, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa, Portugal
  • Luís Mendes Pedro Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa; Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; Centro Académico de Medicina de Lisboa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.48750/acv.169

Palavras-chave:

Aneurisma, Endoleak, Epiplonplastia

Resumo

Os endoleaks (EL) do tipo IIIb resultam de um defeito no tecido da endoprótese e são uma complicação tardia rara, mas grave, inerente à correção endovascular de aneurismas da aorta (EVAR). Neste trabalho, os autores descrevem o caso de um homem de 81 anos submetido em 2013 a EVAR, devido a aneurisma da aorta abdominal (AAA) de 87mm. O procedimento decorreu sem intercorrências, assim como os primeiros dois anos de follow-up, após os quais, houve um crescimento gradual do saco aneurismático até aos 100mm, sem haver, no entanto, qualquer evidência de EL na angiotomografia computorizada (angioTC). O doente foi submetido a laparotomia exploradora, com abertura do saco aneurismático e constatação intra-operatória de EL tipo IIIb, tendo sido realizada hemostase e epiploplastia.

O diagnóstico deste tipo de EL é difícil e muitas vezes apenas realizado intra-operatoriamente. Contudo, dado o elevado risco associado a esta complicação do EVAR, deve ser mantido um elevado índice de suspeição diagnóstica e a sua correção realizada atempadamente. Neste cenário, e dado não haver atualmente um gold standard de tratamento, a cirurgia aberta assume-se como uma arma terapêutica valiosa que permite não só o diagnóstico, como uma correção definitiva destas complicações.

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Referências

1. Kansal V, Nagpal S: Delayed Type IIIb endoleak secondary to graft fabric tear 7 years following implantation of a Medtronic Talent endovascular aortic device: A case report and review of the literature. SAGE Open Medical Case Reports. 2016;4: 1–4

2. Jones S, Vallabhaneni S, McWilliams R et al. Type IIIb Endoleak Is an Important Cause of Failure Following Endovascular Aneurysm Repair. J Endovasc Ther. 2014;21:723–727

3. McWilliams R, Vallabhaneni R, Naik J et al. Type IIIb Endoleak With the Endurant Stent-Graft. Journal of Endovascular Therapy. J Endovasc Ther. 2016;23(1) 229–232

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Publicado

2020-04-30

Como Citar

1.
Lemos Gomes M, Lopes A, Sobrinho G, Ribeiro K, Leitão J, Mendes Pedro L. ENDOLEAK TIPO IIIB: A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO. Angiol Cir Vasc [Internet]. 30 de Abril de 2020 [citado 24 de Novembro de 2024];16(1):41-3. Disponível em: https://acvjournal.com/index.php/acv/article/view/169

Edição

Secção

Caso Clínico

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