ILIAC BRANCH DEVICE BILATERAL NA CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE ANEURISMAS AORTO-ILÍACOS

Autores

  • Miguel Lemos Gomes Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa; Centro Académico de Medicina de Lisboa
  • Mariana Moutinho Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa; Centro Académico de Medicina de Lisboa
  • Alice Lopes Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa; Centro Académico de Medicina de Lisboa
  • Pedro Garrido Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa; Centro Académico de Medicina de Lisboa
  • Karla Ribeiro Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa; Centro Académico de Medicina de Lisboa
  • Luís Silvestre Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa; Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; Centro Académico de Medicina de Lisboa
  • Gonçalo Sobrinho Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa; Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; Centro Académico de Medicina de Lisboa
  • Ruy Fernandes Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa; Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; Centro Académico de Medicina de Lisboa
  • Luís Mendes Pedro Serviço de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria (CHLN), Lisboa; Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; Centro Académico de Medicina de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.48750/acv.76

Palavras-chave:

Aneurisma, aorto-ilíaco, iliac branch device

Resumo

Os aneurismas aorto-ilíacos envolvem ambas as artérias ilíacas primitivas em 30% dos casos. O seu tratamento por via endovascular pode ser efetuado com recurso a técnicas de revascularização e de embolização combinadas, mas em alguns casos, existe vantagem na preservação das duas artérias hipogástricas. Assim, torna-se necessário recorrer à colocação de endopróteses ilíacas ramificadas (iliac branch devices- IBD) bilaterais cuja utilização implica estratégias técnicas próprias e tem sido relatada pouco frequentemente na literatura.

Neste trabalho, os autores descrevem a técnica, discutem as suas particularidades e relatam dois casos clínicos operados recentemente.

Os registos dos processos clínicos dos doentes submetidos a este procedimento foram revistos. Eram ambos do sexo masculino, com idades de 70 e 73 anos. Ambos os doentes tinham concomitantemente aneurisma da aorta abdominal infra-renal (diâmetros da aorta de 61mm e 37mm e artérias ilíacas primitivas de 37/38mm e 32/44mm respectivamente). Foi utilizado em ambos os casos acesso femoral bilateral e axilar esquerdo. No primeiro caso a ordem das próteses foi EVAR, IBD esquerdo e IBD direito, e no segundo realizou-se primeiro o IBD direito, de seguida o EVAR e por fim o IBD esquerdo. O sucesso técnico foi obtido em ambos dos casos. Não existiram complicações pós-operatórias. O seguimento médio foi de 3 e 12 meses. Não ocorreram endoleaks ou oclusões de ramo.

Os IBD bilaterais podem ser utilizados com segurança em pacientes apropriadamente selecionados, com excelentes taxas de sucesso técnico e de permeabilidade dos ramos. Os aspetos técnicos a equacionar em cada caso são as vias de acesso e a ordem de abertura das endopróteses.

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Referências

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Publicado

2018-06-07

Como Citar

1.
Gomes ML, Moutinho M, Lopes A, Garrido P, Ribeiro K, Silvestre L, Sobrinho G, Fernandes R, Mendes Pedro L. ILIAC BRANCH DEVICE BILATERAL NA CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE ANEURISMAS AORTO-ILÍACOS. Angiol Cir Vasc [Internet]. 7 de Junho de 2018 [citado 24 de Novembro de 2024];14(2):144-8. Disponível em: https://acvjournal.com/index.php/acv/article/view/76

Edição

Secção

Caso Clínico