PATIENTS WITH NEW SDHD GENE MUTATION WITH CAROTID BODY PARAGANGLIOMAS

Autores

  • Roger Rodrigues Médico
  • Maria Almeida Centro de Neurociências e Biologia Celular, Universidade de Coimbra
  • João Carreiro Serviço de Cirurgia Maxilofacial, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
  • Carolina Mendes Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
  • Juliana Varino Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
  • André Marinho Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
  • Bárbara Pereira Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
  • Mário Moreira Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
  • Mafalda Botelho Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
  • Óscar Gonçalves Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
  • António Albuquerque Matos Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.48750/acv.38

Palavras-chave:

Paraganglioma, Tumor do corpo carotídeo, Paraganglioma familiar, Mutação, SDHD, Succinato desidrogenase, Cirurgia

Resumo

Introdução: Os paragangliomas (PGLs) são neoplasias neuroendócrinas que podem ocorrer em todo o corpo onde exista paraganglia. Representando 0,03% de todos os tumores, os PGLs são extremamente raros. Embora predominantemente benignos e passíveis de cura por ressecção cirúrgica, estima-se que até 6% possam ser malignos. PGLs familiares têm um modo de transmissão autossômico dominante, e uma variabilidade fenotípica significativa. Até ao momento, foram identificados três genes associados aos PGLs familiares. Todas as subunidades de codificação (D, B e C) do complexo enzima succinato desidrogenase (SDH), fazem parte do ciclo de Krebs e da cadeia transportadora de electrões.

Objectivos: Pretende-se descrever uma nova frameshift mutation no gene SDHD identificado numa família com Paragangliomas do Corpo Carotídeo.

Resultados: A análise de mutação do probando revelou a presença de uma nova frameshift mutation, c.549delG (p.L139Ffs), no exão 4 do gene SDHD. Ambos os descendentes herdaram essa mutação patogênica, embora num deles ainda esteja subclínico.

Conclusão: Descrevemos uma nova mutação causal de frameshift na subunidade D do SDH (SDHD) numa família com Paragangliomas do Corpo Carotídeo. Esta descoberta contribui para o conhecimento do espectro mutacional do SDHD, e para ajudar o aconselhamento genético desta família. Destacamos o facto de agora ser possível oferecer a outros familiares, ainda subclínicos, um teste preditivo que permite auxiliar uma vigilância ou intervenção precoce, e consequentemente melhorar o prognóstico.

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Publicado

2018-12-02

Como Citar

1.
Rodrigues R, Almeida M, Carreiro J, Mendes C, Varino J, Marinho A, Pereira B, Moreira M, Botelho M, Gonçalves Óscar, Albuquerque Matos A. PATIENTS WITH NEW SDHD GENE MUTATION WITH CAROTID BODY PARAGANGLIOMAS. Angiol Cir Vasc [Internet]. 2 de Dezembro de 2018 [citado 24 de Novembro de 2024];14(1):72-5. Disponível em: https://acvjournal.com/index.php/acv/article/view/38

Edição

Secção

Caso Clínico

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