Fístula aorto-esofágica em doente com neoplasia do esófago - Caso clínico

Autores

  • Gonçalo Queiroz de Sousa Clínica Universitária de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria - Centro Hospitalar Lisboa Norte, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Centro Académico de Medicina de Lisboa, Lisboa, Portugal
  • Ruy Fernandes e Fernandes Clínica Universitária de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria - Centro Hospitalar Lisboa Norte, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Centro Académico de Medicina de Lisboa, Lisboa, Portugal
  • Luís Mendes Pedro Clínica Universitária de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria - Centro Hospitalar Lisboa Norte, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Centro Académico de Medicina de Lisboa, Lisboa, Portugal
  • Pedro Garrido Clínica Universitária de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria - Centro Hospitalar Lisboa Norte, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Centro Académico de Medicina de Lisboa, Lisboa, Portugal
  • Luís Silvestre Clínica Universitária de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria - Centro Hospitalar Lisboa Norte, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Centro Académico de Medicina de Lisboa, Lisboa, Portugal
  • Paulo Costa Clínica Universitária de Cirurgia 1, Hospital de Santa Maria - Centro Hospitalar Lisboa Norte, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Portugal
  • José Fernandes e Fernandes Clínica Universitária de Cirurgia Vascular, Hospital de Santa Maria - Centro Hospitalar Lisboa Norte, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Centro Académico de Medicina de Lisboa, Lisboa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.48750/acv.11

Resumo

As fistulas aorto-esofágicas (FAE) primárias são raras mas com elevada mortalidade devido à hemorragia digestiva substancial, necessitando intervenção rápida para garantir a sobrevivência do doente. Os autores apresentam um caso dum homem de 69 anos com carcinoma esofágico que teve episódio de hematemeses e choque hemorrágico. A endoscopia digestiva alta mostrou lesão ulcerada com hemorragia pulsátil, a angioTC confirmou o diagnóstico de FAE. Foi colocada endoprótese na aorta descendente para controlo da hemorragia; dois dias depois foi colocado stent esofágico para reduzir risco de infecção da endoprótese. O doente teve alta ao décimo terceiro dia, e não foi reportada hemorragia digestiva nos seis meses de seguimento. Este caso mostra como o TEVAR pode ser usado como tratamento paliativo ou temporário duma FAE.

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Publicado

2016-12-16

Como Citar

1.
Queiroz de Sousa G, Fernandes e Fernandes R, Mendes Pedro L, Garrido P, Silvestre L, Costa P, et al. Fístula aorto-esofágica em doente com neoplasia do esófago - Caso clínico. Angiol Cir Vasc [Internet]. 16 de dezembro de 2016 [citado 24 de novembro de 2025];12(3):214-7. Disponível em: https://acvjournal.com/index.php/acv/article/view/11

Edição

Secção

Caso Clínico