TY - JOUR AU - Cruz Silva, Joana AU - C. Oliveira, Vânia AU - Lima, Pedro AU - Correia, Mafalda AU - Moreira, Mário AU - Anacleto, Gabriel AU - Fonseca, Manuel PY - 2022/07/01 Y2 - 2024/03/29 TI - Escalas de Qualidade de Vida Após Amputação Major do Membro Inferior em Cirurgia Vascular: Revisão da Literatura JF - Angiologia e Cirurgia Vascular JA - Angiol Cir Vasc VL - 18 IS - 1 SE - Review Article DO - 10.48750/acv.359 UR - https://acvjournal.com/index.php/acv/article/view/359 SP - 21-29 AB - <p><strong>Introdução: </strong>Apesar dos esforços das equipas de saúde, a taxa da amputação em doentes com Isquémia Crítica Ameaçadora de Membro (CLTI) é bastante elevada. Cada vez mais se torna relevante um tratamento individualizado do doente por forma a melhorar a sua qualidade de vida. Contudo, não existe uma escala de qualidade de vida validada para doentes amputados por isquémia crítica. Os autores propõem uma revisão sistemática da literatura com vista a sumarizar as escalas de avaliação de qualidade de vida após amputação.</p><p><strong>Métodos</strong>: Foi feita uma pesquisa por todos os estudos relacionados com avaliação funcional e da qualidade de vida após amputação na base de dados Pubmed.</p><p><strong>Resultados</strong>: Dos 228 artigos foram incluídos 28. Dos artigos analisados apenas 3 avaliaram exclusivamente doentes vasculares com CLTI. 24 escalas diferentes foram usadas 44 vezes: 11 escalas (44%) de avaliação de saúde e 14 escalas (56%) de qualidade de vida, das quais 2 escalas (18%) de avaliação de saúde e 4 das escalas (29%) de qualidade de vida são específicas para doentes amputados e uma escala para doença arterial periférica.</p><p><strong>Conclusões</strong>: A heterogeneidade de escalas torna difícil uma comparação de resultados. Na população de doentes amputados vasculares, escalas gerais podem não ser representar corretamente os domínios mais valorizados por esta população. Escalas específicas para protetisados ou de avaliação da progressão de doença arterial periférica também parecem não ser as mais adequadas para este subtipo de doentes mais idosos e com limitações prévias. São essenciais novos estudos para validar uma escala específica para esta população.</p> ER -